Capitulo +
“- Você ainda tem as chaves?
- Sim, sempre me lembro que me disse sobre nunca jogá-las fora, sobre nunca fechar as portas para sempre.” ( Beijo Roubado)
As portas pras esses dois nunca poderia ser fechada, o amor sempre nós dá uma segunda, terceira, quarta, quinta chance. A vida deles não seria normal, pois a fama sempre acompanharia Luan, mais chegaria um dia que isso iria acalmar, a cada dia ele crescia mais, e em nenhum momento deixou que isso atrapalhasse sua família, durante o mês ele tirava uma semana pra ficar com o Brenno e a Nick. Foi lá em Londrina o batizado de Breno e da Nick, e o seu segundo aniversário. Bruna passava as férias da faculdade no Rio, e Breno adorava porque durante o dia ficava com a tia enquanto a mãe trabalhava.
Jessy estava bem demais na fama, bons resultados, e os números de fãs só almentavam a cada mês. Mais não estava feliz, queria ter mais tempo com seu filho, e morar em três cidades do país não estava fazendo bem pra ele. Ele já estava maior, já falava tudo e cantava junto com ela e Luan. Mais ele ficava confuso, com as mudanças de clima na ponte aérea Rio, Londrina, San Diego.
Bruna trabalharia em Londrina, administraria a Central de fãs junto com Anderson, fez a surpresa pra Luan, que não sabia de nada e não escondeu a felicidade de voltar a morar em Londrina, Breno e Nick ficaria mais tempo com seus pais, e teria enfim uma residência fixa.
Muito tempo havia se passado, e os amores, brigas tinham sido esquecidos.
Bruna morava com Pietro em RJ, eram os padrinhos preferidos de Nick, que adorava o sotaque engraçado do seu “Duda” assim que o chamava desde pequeno, já que não conseguia dizer seu nome, uma das diversões de Brenno também era brincar com a Isabela, filha dos dois, linda igual Pietro e com os olhos marcantes da mãe.
Jessy sentiria saudades, afinal tantos anos morando no Rio, se sentia agora começando do zero, emprego novo, cidade nova, vida nova.
Brenno aos 4 anos já acompanhava o pai em pescas, ele adorava ver Luan pegar os peixes enquanto eles queriam saltar das suas mãos, não escondia sua torcida pela tia Bruna, o que deixava Luan com ciúmes. Bruna adorava ser a preferida em alguns momentos. Jessy ficava nervosa ao ver o filho tomando um barco, mais Marizete a tranqüilizava, já tinha passado por isso e olhava ao longe seus filhos crescidos pescando junto com o pai, dizia isso passaria logo.
Mais algo alegrava ainda mais a família, a segunda gravidez de Bruna, chegaria mais um integrante a família Santana e pra euforia de Pietro, seu menino estava por vir.
Enquanto Brenno tinha os olhos do pai, o sorriso e o cabelo da mãe, Nick fez jus ao nome, e muitas vezes era chamada carinhosamente pelo pai de nenem, mais as características, rosto de bebê, ela pedia pra ele contar a mesma história do livro, seus olhos brilhavam, adorava romance, ela carregavao sorriso do pai , mais os olhos..ah seus olhos eram castanhos mel como os da mãe.
Luan passava horas e horas no quintal de sua casa brincando com seus filhos, no balanço, jogava bola, e servia de cavalo pra Nicoli, tudo depois que a levaram pela primeira vez a fazenda, ela amava cavalos e dizia ser veterinária quando crescesse.
Brenno queria ser cantor que nem o pai, ganhou seu primeiro violão e já ensaiava suas primeiras canções ainda com a voz de criança, gostava mais da casa da praia, Jessy tomava como explicação a sua gravidez, que passou a maioria do tempo na praia. Ele passava horas e horas admirando o pai cuidar da orquídea, afinar a corda do violão, e escrever algumas canções, ele dizia que Luan era “seu herói” o que o engrandecia completamente.
Os shows tinham diminuído, a vida tinha ficado mais tranqüila, já podiam caminhar tranquilamente no shopping, ir ao zoológico, ir a praia e andar junto com todo mundo. Se autodenominavam agora normais. As fãs de verdade continuaram o admirando, iam aos shows e ele ria junto com elas das histórias de loucuras que faziam quando eram adolescentes, chegar perto de Luan agora era mais fácil, sem aquele aparato de seguranças, e o tempo o deixava cada vez mais lindo.
Um dos programas mais preferidos da família? Forrar um grande lençol na grama do quintal de casa e contar estrelas no céu. Brenno sempre ganhava de todos, e muitas vezes dava algumas estrelas de sua coleção pra Nick.
Os dois sempre observavam os pais na varanda e riam com as mãozinahs na boca quando ele passava as mãos pelo rosto de Jessy tirando um fio de cabelo, dizia que a amava e selava o momento com um beijo. Eles faziam questão de demonstrar o carinho e amor que tinham na frente dos filhos.
- Papai, você ama a mamãe? – Brenno perguntava em seu colo.
- É claro que ele ama Breno, ele beija ela você não vê? – Nick reclamava com o irmão, igual a Bruna fazia com o Luan, e sempre arrancava sorrisos de todos que diziam ela ser a copia da tia.
Luan ainda pegava o violão e cantava sua música preferida, durante as noites que estavam juntos, sussurrava em seu ouvido que a amava, e ainda percorria da mesma forma com o dedo o caminho de suas costas causando-lhe arrepios e as melhores sensações.
- Pra sempre é muito tempo não é amor? – Luan perguntava enquanto ela tamborelava os dedos sob seu peito nu.
- O tempo é apenas um ponto de vista, agora não penso mais no pra sempre – ele a olha assustado - penso que a eternidade é muito...mais muito tempo. – ri enquanto ele a virava e beijava começando mais uma vez a dança do amor que nunca se tornava repetitiva, nem cansava de ser dançada, era sempre como a primeira vez, como o primeiro passo.
Como dizia William Shakespeare:
O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.
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